terça-feira, 5 de junho de 2012

Garota Perdida-Parte 2


Chegando no hotel, todas elas estavam meio abaladas, principalmente Maria, ela havia ficado calada a viagem toda e subirá ao quarto sem dizer nada, jamais tivera uma atitude assim era de estranhar vê-la agindo assim. Camila resolveu ir falar com ela.
- Como você está? – perguntou ela sentando ao lado da cama de Maria.
- Bem, não é todo dia que se encontra uma menina morta de uma maneira tão fria sem contar que ela estava em total estado de decomposição. – disse ela tentando forçar um sarcasmo.
- Como você sabia que ela estava ali?
- Eu vi ela antes de eu achar aquele saco, ela tinha sido puxada para o chão. Foi muito estranho. – dizia ela ainda relembrando da cena.
- Acho que você precisa descansar, vou parar de perturba-la. Eu e as meninas vamos sair para comer algo, só não sei se vou conseguir, – disse ela – você quer alguma coisa?
- Não, vou ficar aqui e tentar dormir. Minha cabeça está explodindo um pouco, e estou enjoada, vou ficar e dormir. Podem ir eu vou ficar bem.
- Bem se é assim então nós vamos, mas não vamos demorar. – ela deu um beijo no rosto de Maria e depois saiu.
Maria se deitou na cama virou de lado e tentou dormir. Em pouco minutos ela havia caído em sono profundo. Porém seus sonhos estavam mais agitados do que nunca virá antes. Ela relembrava tudo, a menina sendo puxada, o saco com o corpo, a maneira que o Edílson tinha agido com ela, o garoto que ela não reconhecia. Estava em uma cabana, um pouco escuro mas ela reconhecia o lugar, podia escutar os gritos mais altos agora. Uma menina gritava e ela tinha certeza de que menina era. Ela foi até o local de onde saiam os gritos. Um quarto havia ali a menina estava deitada em um cochão no chão, porém tinha alguém ou alguma coisa em cima dela, não sabia dizer o que era pois estava escuro demais para ela saber quem era. A menina gritava muito.
- PARA ESTÁ MACHUCANDO! – gritava ela.
Maria foi até lá para tentar tirar a pessoa de cima da menina, mas não conseguia encostar nele, ele fugia de suas mãos ou as mãos dela fugiam dele.
- PARE SEU ESTUPIDO! – gritou ela tentando agarra-lo.
Mas tudo o que fazia era em vão.
- Maria! – ela escutava – Maria! Acorde, vamos acorde.
Ela despertou de uma só vez, sua mãos estavam sendo seguradas por Camila. Ela estava muito suada e atormentada esse sonho fora pior que o outro ainda, ela continuava a ver a menina mas não entendia o porquê.
- O que houve? – perguntou Camila
- Só mais um pesadelo. Um pesadelo muito forte.
- Quer conversar sobre esse pesadelo? Porque eu cheguei aqui você estava gritando e tentando agarrar o ar, foi até difícil de conseguir te acordar, tive que segurar seus braços para você se acalmar.
- Foi por causa dos acontecimentos de hoje, nada de mais.
- Bem, já que você diz. Eu vim porquê tinha que te contar, eu cheguei em um barzinho onde precisavam de uma banda para tocar amanhã a noite, eles precisavam de uma banda de rock e não havia ninguém para tocar, ai eu coloquei nossa banda para tocar, pelo menos assim ficamos com algo para fazer enquanto a policia cuida lá do local. O que você acha?
- Bem estou de acordo, vai ser legal tocarmos lá. Mas e as outras meninas?
- Elas que me deram o toque sobre o barzinho, ficava perto da lanchonete onde fomos comer. E eu trouxe um sanduíche para você. Achei que pudesse acordar com fome. – disse ela enquanto passava o saco com o sanduíche.
- Obrigada, eu realmente estou com um pouco de fome. – ela pegou e começou a comer.
- Bem, enquanto você come eu tomo um banho para relaxar e dormir. – disse ela enquanto ia ao banheiro.
Maria ficou a sós depois que Camila entrou de baixo do chuveiro, ela comia e refletia sobre o sonho, fora a coisa mais estranha que havia visto desde que chegará àquele lugar. E ela não estava nem um pouco satisfeita com isso.






A manhã seguinte foi totalmente tediante, elas ainda não podiam gravar o resto do vídeo, então tiveram que passear pela cidade. Onde passavam era um olhar ou um cochicho e tudo por conta do acontecido no dia anterior, chegava a ser irritante. Mas como o estado não tinha muito a lhes oferecer ela logo voltaram para o hotel, pois teriam que trabalhar em uma “trilha sonora” que seria tocada naquela noite. Estavam ansiosas e gostavam de tocar para um público, esperavam que dessem bastante pessoas para assistirem elas.
Chegou a hora, elas iriam tocar as nove da noite, todas já estavam prontas e os equipamentos, os instrumentos musicais estavam na vã já. Oito horas elas foram e chegaram por ali era umas oito e meia, arrumaram tudo enquanto chegavam as pessoas que iriam assistir ao show delas ali no bar. No começo não havia muitas pessoas mas depois o lugar começou a encher bastante. Ali elas iriam tocar covers de várias bandas que gostavam muito. Nove e dez estava tudo pronto e tinha mais pessoas do que elas podiam imaginar, Maria notou no meio da multidão a presença de Edílson e do amigo dele que ela não conhecia. Ele também a viu e acenou, ela acenou de volta. Começaram a tocar “Rock’n Roll Train” do Ac/Dc. Havia muitos homens e poucas mulheres para curtirem o som da banda delas. Mas logo estavam todos cantando junto com elas e estavam “pirando” ao som do rock dessa meninas. Elas cantaram mais ou menos por umas duas horas. Mas resolveram continuar mais um pouco sempre que saiam elas ficavam até mais tarde, conhecendo pessoas e bebendo sem parar, era algo que acontecia em raridade.
Elas já tinham descido do palco e o dono do bar rock havia colocado música para tocar enquanto todos curtiam o resto da noite com muita bebida e muito som, além de muita “pegação”.
Maria ainda não tinha ido falar com Edílson e nem com o suposto amigo dele, e ele também não havia ido falar com ela. Elas estavam dançando, todas as meninas estavam curtindo, bebendo.
Após ter passado uns minutos Edílson foi falar com Maria, mas ela já estava um pouco bêbada. Ele puxou ela para um canto e sem mais nem menos encostou ela na parede e a beijou. Estava tão absorvida pela bebida que pouco se importou e correspondeu ao beijo que eles dois trocavam. O beijo dele era intenso e cheio de desejo. Não sabe quanto tempo demorou, porém da mesma maneira que começou ele terminou, sem mais nem menos.
- Podemos ir a um lugar mais intimo, o que acha? – perguntou ele em um sussurro ao seu ouvido.
- Seria uma ótima idéia, mas eu estou um pouco bêbada. – disse ela meio rindo.
- Não tem problema eu posso cuidar de você muito bem. – disse ele logo lhe roubando um beijo novamente.
- Não sei.
- Vamos. – disse ele enquanto a puxava para sair dali.
Não demorou muito para que os dois já tivessem saído dali, ele estava de moto e levou ela para o apartamento onde ele morava. Não era tão longe de onde ficava o bar, ela havia prestado atenção no caminho. Ele a ajudou a descer da moto quando parou no estacionamento a frente do apartamento. Ajudou ela a subir as escadas, pois ela não estava muito equilibrada. No terceiro piso ele parou e andou pelo corredor até parar na terceira porta onde ficava seu “ape”. Deixou ela encostada na parede ao lado da porta enquanto pegava a chave e abria a porta. Ele a segurou pela cintura e levou ela para dentro, fechou a porta com o pé e a levou para seu quarto. Empurrou ela na cama, caindo de costas na cama começando a rir espontaneamente. Depois de tê-la empurrado na cama tira a jaqueta de couro e a blusa desbotada que vestia. Começa a acariciar sua pernas e ela se senta enquanto ele a olha nos olhos e começa a retirar suas botas uma por uma. Após retiradas ele começa a subir em cima dela bem devagar levando ela a deitar a cabeça no travesseiro que estava na outra ponta da cama, começando a beija-la novamente, porém mais intensamente.
Eles começavam uma dança, eram um corpo só de desejo e paixão, estavam totalmente sem roupa, ele entrava e saia de dentro dela hora devagar hora mais rápido. Ela arquejava e gemia, olhava de um lado para o outro sentindo o desejo tomar conta de seu corpo. Ao olhar para o canto escuro daquele quarto ela sente um rápido arrepio, daquele canto surgia um corpo e rosto que lembrava muito bem, a menina estava ali. Ela ficou assustada e ao mesmo tempo constrangida, querendo ou não era uma situação meio chata. Mas o susto foi maior ao ver que pedaços da menina começavam a cair como se estivessem colados ao tronco dela e estavam perdendo a cola. Um por um caia, o último a cabeça. Maria olha para o teto, ela não havia gritado mas estava aterrorizada com o que acabará de ver, Edílson não havia visto nada.
Ela começa a ter reflexos do sonho que havia tido na noite anterior, mas só que agora parecia estar vivendo eles como se fosse a menina. Ela começou a ver um rosto estranho, ela gritava pedia ajuda, ele estava em cima dela.
- PARA! – começou a gritar.
- Cala boca “pirralha”! – gritava o homem
Ela batia nele mas isso não o impedia, ele segurou os braços dela segurando forte cada um de um do lado da cabeça. Ela começou a levantar, estava assustada e havia empurrado Edílson para o outro lado.
- O que foi, não estava bom? – dizia ele enquanto beijava seu pescoço.
- Eu tenho que ir embora, as meninas devem estar preocupadas. – dizia ela enquanto saia da cama e vestia suas roupas.
Edílson ficou meio pasmo sem saber o que fazer já que ele não sabia o que havia acontecido ali.
- Você quer carona? – perguntou ele enquanto ela saia do quarto.
Mas já era em vão, ela já havia saído do apartamento, estava descendo a escadaria rapidamente e em questão de minutos já estava na rua, andando para chegar até o hotel em que estava hospedada.
Enquanto estava pegando a rua pela qual havia cegado para voltar, sentia que alguém estava seguindo-a, ela se vira para olhar para trás ela vê um homem de blusa de frio. Ela começava a ficar assustada, logo percebe que está andando mais rápido do que antes. Está meio ofegante e tonta ainda.
- Espera! – grita o homem.
Ela começa a correr, o homem vendo começa a correr atrás dela. Ela acelera o passo mais e mais mas ele a alcança.
- Ei você num é aquela menina da banda do bar? – pergunta
O homem era o amigo do Edílson mas o rosto dele parecia familiar ela se recordava de algum lugar, antes do encontro com o corpo da menina em pedaços.
- Sou sim, como você me achou?!- perguntou ela meio confusa.
- Eu vi você saindo do apartamento do Edílson, só que você estava meio chapada, ai queria saber se poderia ajudar. – disse ele se aproximando mais dela.
- Obrigada, eu só...
Ela parou no tempo, porque naquele instante ela lembrou de onde ele era. Ela lembrou da visão daquela noite, o homem, ele era o homem que estava em cima da menina. Seu rosto agora ficava mais claro em suas visões, era ele o tempo todo. Ele estivera ali bem perto dela o tempo todo, agora ela estava apavorada com o que tinha acabado de tomar consciência.
- Ei você está bem?- perguntou.
- Você...você ... você – ela gaguejava – você é o assassino da menina. Foi você o tempo todo, você a colocou naquele saco – ela começava a se afastar dele.
Ela começou a correr pela rua, e ele estava sempre atrás dela, mas ela com as botas corria mais devagar e logo foi alcançada pelo amigo de Edílson. Ele a pegou pelo braço mas ela conseguiu se soltar o jogando no chão. Ele pega uma pedra que estava ao seu lado se levanta e joga para acerta-la, ele teve uma grande sorte e acertou a cabeça dela fazendo com que ela caísse desmaiada. Totalmente desacordada.



Camila ia ajudar a moça que estava desacordada na rua mas viu que não era uma boa idéia, pois havia alguém vindo buscar a moça desacordada, vendo ele ela se acomodou ao lado da vã pois ela já tinha decido e estava indo quando ele apareceu e assim ela se abaixou se escondendo, ela notou que ele olhou para os lados antes de pegá-la no colo. Camila levou um susto ao perceber de quem se tratava a moça, era Maria que estava desacordada e sendo raptada. Ele começou a sair com ela dali, Camila resolveu que era hora de segui-lo e foi sempre em seu encalço.
Ele atravessou a rua e foi até um carro, devia ser o carro dele, abriu o porta mala e jogou Maria lá dentro. Camila sempre o observava para conseguir ter uma brecha para agarra-lo. Ele começou a dirigir e Camila foi atrás dele o seguindo sem deixar pistas de que seria ela. Ele dirigiu até a oficina e entrou em um caminho de terra que tinha ali perto. Camila desceu do carro e foi a pé atrás dele sem nunca perde-lo de vista.
Ele parou em um barraco que ela nem sabia da existência. Desceu do carro, abriu o porta malas e retirou Maria de lá de dentro, sempre olhava para ver se tinha mais alguém ali ou se alguém o havia seguido. Ele levou ela para dentro do barraco, Camila ia saindo do arbusto em que estava escondida mas viu que ele saia de lá de dentro conversando com alguém ao telefone.
“Deve ser algum ajudante” pensou ela.
Ela não sabia muito o que deveria fazer mas ela iria esperar mais um pouco até ele entrar e ela poder chegar mais perto do barraco para ver o que faria em seguida.




Maria começava a tomar consciência do que estava acontecendo ela já havia acordado e estava meio zonza com a pedrada que tinha evado na cabeça. Ela se levantou e sentou no chão de madeira que rangeu ao peso dela ao se mover, passou a mão pela cabeça e viu que sangrava um pouco no lugar onde doía por conta da pedra ou a queda, ela não sabia ao certo. Ela respirou fundo para ter controle da situação, pois sentia que poderia entrar em desespero a qualquer instante. Não tinha celular e não havia sinal de ninguém por ali para ajuda-la, só estava ela e o psicopata amigo do Edílson.
A porta foi aberta, quem adentrava o local era o amigo de Edílson, ele estava com a escuridão na metade do seu rosto o que o fazia ter uma cara de assassino e isso não a tranqüilizava. Ele logo andou rápido até ela fazendo ela começar a se arrastar para atrás, ele a puxou pelas pernas as segurando ele era mais forte que Maria, subiu em cima dela fazendo ela lembrar da cena que havia visto com a outra garotinha. Com apenas um braço ele segurou os dois braços de Maria acima de sua cabeça prendendo os ao chão.
Ele tinha algo na outra mão e mostrava a Maria.
- Não vou cometer o mesmo erro com você. – disse ele olhando para o objeto. – Vou fazer você calar, porque sei que é só questão de tempo até começar a gritar sua garota enjoada. Então fazendo um favor aos meus ouvidos, vou costurar sua boca.
Ela começa a chorar desesperadamente, e a gritar.
- SOCORRO! – gritava ela em meio aos soluços.
Ela se mexia de um lado para o outro tentando tira-lo de cima dela.
Com um baque surdo outra pessoa entrou na cabana, levantou um pedaço de tronco de árvore e acertou-o na cabeça fazendo ele cair em cima dela desmaiado. Essa pessoa tirou ele de cima dela e pegou Maria pelos ombros.
- Maria você está bem? Eu vi o que ele ia fazer ai eu tive que agir. Vamos temos que sair daqui rápido.
Era Camila que havia entrado na cabana e estava ajudando-a. As duas se levantaram e correram para fora da cabana. Iriam se esconder na mata que ficava ao redor daquele barraco mas viram que havia mais alguém chegando. Elas começaram a achar que era alguma ajuda estavam desesperadas por qualquer ajuda. O carro se aproximava com um farol alto que quase as cegava, ele parou uns 5 metros de distância e alguém começou a descer do carro.
- Edílson? – gritou Maria com um sorriso de tranqüilidade e alegria por vê-lo ali.
Mas Camila tinha um pequeno pressentimento de que não era bom ele estar ali. E estava certa pois logo que Maria começou a andar em sua direção ele tirou uma arma do cós da calça jeans e apontou para ela.
- Edílson? – perguntou ela incrédula.
- Oi gata! – disse ele com um meio sorriso – Pois é você por aqui com meu irmão, você deve estar sabendo o que fizemos né, afinal você vem vendo essa “pirralha” o tempo todo, você passou a ser um obstáculo no caminho. – ele agora tinha um sorriso de triunfo estampado no rosto – Não vai durar muito logo vocês não verão nada, afinal é difícil ver algo quando se está morta.
O irmão de Edílson saiu da cabana vendo toda a situação.
- Ei mano até que você apareceu rápido dessa vez. – disse ele.
- Vamos logo acabar com isso, elas não podem ficar vivas.
Camila estava com medo mas não demonstrava o quanto estava apavorada, já Maria voltava a chorar, estavam perdendo o controle da situação, tudo estava desandando. Edílson foi se aproximando e seu irmão havia pegado o mesmo pedaço de madeira que Camila havia usado para bater nele e estava indo em direção dela enquanto Edílson ia de encontro a Maria.
Maria estava em um canto e Camila no outro ambas estavam sendo fechadas pelos dois. Mas algo surpreendente estava para acontecer e aconteceu, Maria olhou para o lado e viu a menininha parada no meio das duas, ela cantarolava a mesma música de boca fechada. Ela estava sentada e balançava para frente e para trás como se estivesse esperando o momento certo. Quando os dois iam atacar elas duas, uma ventania começou a passar por aquele local. Edílson e seu irmão olhavam ao redor até virarem para onde as luzes do carro estavam acesas e piscavam fortemente. A menininha estava em pé no capo do carro com o cabelo cobrindo seu rosto seus braços estavam moles de pendurados e sua cabeça estava meio de lado, os dois a olhavam apavorados. Ao olha-los no olho eles puderam ver que seu rosto estava totalmente deformado, em decomposição. Os dois ficaram apavorados, Camila e Maria estavam saindo dali de trás deles, eles estavam juntos no meio, o carro que estava ali na frente deu partida e andou para frente em uma velocidade impressionante pegando os dois pela cintura e os prendendo no tronco da árvore que tinha ali na frente. Camila e Maria viraram seus rosto para o lado ao verem que estavam mortos naquele exato momento. O dois assassinos da menininha estavam mortos pelo espírito da menina. Maria ainda podia vê-la no capo do carro, a menina já tinha mudado de aparência e agora parecia a mesma garotinha que ela sempre fora, ela desceu do capo e foi andando até a mata, parou um pouco antes de entrar olhou para trás e acenou para Maria com um sorriso no rosto e saiu saltitando por dentro da mata sempre cantando e rindo. Maria agora sabia que ela estaria em paz, a menina.
Os policiais chegaram acompanhados das outras meninas componentes da banda. Maria olhou incrédula para Camila.
- O que foi? Achou mesmo que eu não tinha pedido ajuda antes? Não mesmo sou sua amiga e sempre vou proteger vocês da mesma maneira que vocês me protegeriam. – disse ela enquanto iam se encontrar com os outros.
Elas andaram até a viatura e foram receber cuidados médicos, os dois assassinos haviam morrido o caso estava encerrado. Todas as outras meninas da banda resolveram ir embora mesmo sem terminar o clipe, depois dos acontecimentos elas achavam melhor dar um tempo da estrada da música, estavam esgotadas e com vontade de sair daquele estado. Foram embora sem nem olhar para trás sem nem sentir vontade de voltar. Maria estava ressentida com o Edílson, mas agora tudo havia acabado e elas voltavam aos poucos para suas vidas normais, como jamais deveria ter deixado de ser.


FIM


Autor(a): Karolini

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