quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Verdadeiro


Quantas vezes é preciso chorar para um verdadeiro amor achar ?


Por : David Der 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Descoberta



Era meia noite , e eu estava em meu quarto , sentada na minha cama . A coberta cobria minhas pernas . Estava recostada na cabeceira da cama o abajur estava ligado e eu lia um livro intitulado , "A noite das bruxas" , da Agatha Christie . Meu cabelo , loiro e liso , estava preso em trança solta e desajeitada . Usava uma blusa rasgada e desbotada dos "Beattles".
A janela ao lado da minha cama , lançava correntes de ar frio , fazendo assim , com que as cortinas balançassem.
A minha casa estava totalmente quieta , silenciosa e apagada.Mesmo lá fora , no jardim , não se ouvia nada.Na verdade , podia escutar a comemoração de todos , pois a está hora tínhamos acabado de entrar no natal.Só que eu tinha ligado meu celular e colocado músicas para ouvir , enquanto lia.Sabe , o natal para mim , já não passa de de uma simples comemoração capitalista.Tanto que , quando minha mãe falou que iriamos passar o natal na casa da sua amiga , Marcia , eu protestei , ou melhor dizendo , pouco me importei:
- Sabe onde iremos passar o natal esse ano ? - falou minha mãe , Augusta.
- Onde , querida ? - meu pai , Alexandre , sempre fazia suas vontades.
- Mamãe , é na casa da Marcia ? - esse é meu irmão de dez anos , Leonardo - Sim , meu amor ! - minha mãe , adorava mimar meu irmão - E você , senhorita Ana Paula - olhando para mim , com uma cara que dizia :"pode melhorar essa cara!" - tenho certeza de que terá que ir ! - isso me pareceu uma intimação.
- Qual é mãe ! Olha só a minha cara ! Acha mesmo que quero ir ?! - estava utilizando todo tipo de argumentação - Não gosto de natal , e não quero comemora-lo !
Ela agora começou a olhar para o meu pai.Ela sempre apelava para ele quando não dava conta de mim.
- Querida - falava meu pai - se você não for , será grosseiro da sua parte.Além do mais , ela foi muito gentil , em nos convidar.E você tem que aprender que o natal é tempo de comemoração entre os familiares.E se não for , estará faltando uma parte de nós.
Como sempre o meu pai tinha alguma argumentação , cabível , para determinadas situações.Porém eu tinha minha última cartada :
- Pai , o senhor tem fé de que o natal seja ou volte a ser o que era.Uma confraternização entre paz , prosperidade e saúde.Resumindo , amor entre iguais.Mas já não é mais assim ! A predominância , agora , é o capitalismo.O dinheiro gasto em presentes.Sendo que , o maior presente , a felicidade , já não é mais compartilhada.Por favor , me poupem dessa confraternização tosca . Por favor.
E como sempre eu o havia conseguido vencê-lo ou pelo menos acho.
- Ok , já que você não quer ir , não precisa ir.- como falei havia conseguido - Mas , já que não vai , também , não sairá de casa.
- Pai , obrigada ! Sou a garota mais feliz .
Enfim , é isso. E , agora , estava eu aqui , Ana Paula de 18 anos , uma adolescente sozinha em casa.Ou pelo menos achava que estava sozinha.
Bem , após ler um pouco , sentia que já havia chegado no limite , e que já era hora de descansar.Desliguei o celular , tirei os fones de ouvido , fechei o livro , desliguei o abajur e fui dormir.Enquanto me concentrava para dormir , já estava pegando no sono , escutei baterem na porta , com muita força.Se eu estava dormindo , acordei e em um movimento só , sentei me na cama e liguei o abajur.Sinceramente , eu estava apavorada e sozinha.Olhei o relógio , passava das uma da manhã :"Eu dormir isso tudo ! Mas nem parece !",pensei eu.
Saí da cama e fui até a porta do meu quarto , que dava para um pequeno corredor , depois para uma escada que levaria até a nossa sala.
Parei na frente da porta e estendi a mão para a maçaneta.Mas , parei pois comecei a escutar passos.Desci minha mão até a chave que estava na fechadura e tranquei a porta.Saí lentamente de perto da porta , desliguei a luz e fiquei parada.
Passos pesados vinham desde a escada , passando pelo corredor e parando em frente a minha porta.Seja quem for , girou a maçaneta duas vezes.Paralisei , tinha medo até de respirar.Porém a pessoa desistiu.Ouvi os passos se afastarem.Depois não ouvi mais nada.Peguei o celular , ia ligar para a polícia.
Já conseguia respirar normalmente.Abaixei a cabeça , o suficiente para olhar o visor do celular , pisquei.
Novamente , paralisei.Na frente , encostado na porta de braços cruzados , todo de preto , com um sobretudo e os olhos fixos em mim.Havia um homem , muito bonito.Mas , apavorante.Seus olhos eram vermelhos.E , pude jurar , que estava vendo naquele olhar , uma certa admiração em me ver.
Ficamos nos encarando por mais ou menos um minuto.Até ele começar a falar :
- Boa noite , Ana paula ! - falou ele
A voz dele era doce e ao mesmo tempo amarga , era suave e doce.Mas como ele sabia meu nome ? Eu o conhecia ? Fazia parte da minha vida ? Era um maluco ou psicopata , que estava viajando ? Acredite , eu contava mais com a última pergunta.
Eu iria gritar.Comecei a abrir a boca.Porém não contava com o q iria acontecer :
- Consthanthe Reversu !
Eu parei.Simplesmente , parei , para ser mais exata , congelei.Meus braços se colaram ao meu corpo.E eu fiquei parada , olhando para frente , para ele.Eu não tinha domínio sobre meus movimentos.
- Você está sob meu domínio , agora ! Achou mesmo que eu a deixaria gritar ? Sou um homem quase invisível , não podem saber da minha existência.
Comecei a chorar , lágrimas e mais lágrimas caiam de meus olhos.Ele chegou mais perto :
- Shhhhh . .. - passando o polegar , para secar minhas lágrimas - Não irei lhe fazer mau algum minha pequena.Jamais.
Suas palavras não me reconfortaram , nenhum pouco.
- Deixe-me apresentar - ele se afastou um pouco - Sou Vladimir.Sei que não me conhece , mas irá conhecer.Após te tirar desta casa , e leva-la onde deve , realmente , viver.
Pera ai , ele vai me sequestrar ? Vai me tirar daqui ? Não acreditava no que estava acontecendo.Isso só podia ser um pesadelo.Um terrível pesadelo.
- Escute , Ana , isso não é um pesadelo , eu não irei te sequestrar.Apenas vou leva-la para o seu verdadeiro lar.Junto com os da nossa espécie.
Espécie ? Do que ele está falando ? É lunático , só pode !
- Sei que é meio confuso , e eu devo estar parecendo um lunático. - ele respirou fundo - Mas preciso contar-lhe , tudo o que aconteceu e o que você é , verdadeiramente.
Continuava , apavorada.Ainda , não havia recuperado meus movimentos.Não podia gritar , não podia correr e não poderia ligar para ninguém.E tinha um homem , da qual eu sentia uma incrível atração , mas não era desejo , era como se já o conhecesse.E isso era um pesadelo e eu estava ficando maluca.
- Como disse antes , me chamo Vladimir.A uns trinta anos atrás , eu conheci uma garota.Eu a conheci , enquanto estava trabalhando.Era linda , esplêndida e magnifica.Sabe , Ana , - ele voltou a olhar para mim - foi amor a primeira vista . ..
E o que eu tinha a ver com essa garota ?
- Nos apaixonamos perdidamente.E dessa paixão , iria nascer um lindo bebê.Mas eu tinha que contar a ela , qual era minha verdadeira natureza.Porém , não podia perder meu filho.Mas algo tinha que ser feito.Então resolvi contar a ela o que vou lhe contar , agora.
Ele fez uma longa pausa.Por um momento achei que não fosse voltar a falar.
- Ana , eu sou um demônio.Para ser mais exato um dos sete pecados capitais.Eu represento , a luxuria.- ele respirou fundo - E você , Ana Paula , é minha filha.
Agora era oficial.O cara , é um lunático, um maluco.Não conseguia processar o que havia acabado de escutar.Me perdi na parte em que ele falou que era um demônio.Eu tinha que dar um jeito , sair dessa mágica estupida , ou sei lá o que isso era.Mas eu queria corre , gritar.
Comecei a me contorcer , estava me soltando , creio que o feitiço estava cedendo.Meus braços já estavam se soltando , já conseguia me mexer.E minha boca já estava se abrindo em um grito.
- AAHH ! - eu gritei e o empurrei para bem longe.
Comecei a correr para a janela.Mas ela fechou de uma vez.Agora , eu estava desesperada , a únca saída , era a porta do meu quarto.Ele ainda estava no chão , passei por cima dele e fui até a porta do quarto.Destranquei-a , estava abrindo , quando rapidamente , ela se fechou.Agora comecei a gritar mas com a porta trancada , eu não tinha chance :
- Socorro ! - gritava eu , desesperadamente .
Ao mesmo tempo que batia nas paredes , na porta e na janela , para fazer o máximo de barulho possível.
- Caliestu ! - ele gritou , novamente , eu não falava nada.Porém conseguia me mexer.
- Bem , você tem força - falava ele - Se eu treina-la mais um pouco , acredito que terá mais força , o suficiente , para derrubar qualquer coisa .
Ele veio ate mim , e começou a me puxar pelo braço , eu tentava me soltar.Mas ele era muito forte.Não dava.Até que me colocou cara a cara com ele.
- Escuta , você pode espernear o quanto quiser.Mas você vêm comigo.Quando sua mãe chegar aqui , seu "pai" e seu irmão , todos eles esqueceram que você existe.Agora , eu posso te levar do jeito fácil ou do difícil.Você escolhe !
Eu não iria desistir , iria tentar me livrar dele até as minhas últimas forças.Mesmo ele sendo dez vezes mais forte que eu.
- Já vi que vai ser pelo difícil.- ele chegou perto do meu ouvido - Dumare ben , anquel !
Eu desmaiei , dormir mais precisamente.

* * *

Acordei com a luz , batendo em meu rosto.Estava em uma cama macia e grande.Era uma cama de casal , com uma coberta avermelhada e umas rendas pretas.A luz do sol vinha de uma porta de vidro , que dava para o nada.Mas esse nada , era a paisagem mais linda que já tinha visto.Montanhas ao horizonte e uma vegetação bem verde.Era lindo.
Comecei a me sentar , lentamente , pois ainda me sentia meio zonza.O quarto era quase um quarto de boneca , era uma decoração feminina , em tons avermelhados.Levantei-me e fui andar pela casa.Abria a porta do meu quarto , que dava para um corredor.No lado direito , no final do corredor , havia uma outra porta e no lado esquerdo , dava para o resto da casa.
Fui andando , para ver o resto da casa.Terminava em uma sala enorme.Ao fundo havia uma lareira , com alguns abjetos em cima , haviam três sofás , todos em tons de salmon.Atrás do sofá da esquerda , havia uma mesa comprida de madeira.Acima encontrava-se um espelho preso a parede e tinha dois vasos de lírios em cima da mesa.As paredes da direita eram todas em vidro , as cortinas em tons claros , estavam amarradas.Fazendo , assim , com que o sol da manhã iluminasse a sala.A porta da casa , que também era em vidro , estava entreaberta , assim uma corrente de ar fresco entrava e saia da casa.
Não havia notado ainda , mas havia alguém na cozinha , que era separada da sala só por uma parede média.Comecei a andar lentamente até a lá.O pavor tomou conta de mim , quando vi quem era e onde estava .
- Bom dia , Ana Paula ! - falou Vladimir.
Ele estava bem desleixado.Usava uma calça larga , surrada e desbotada , uma blusa , também , desbotada.O cabelo estava desordenado e ele estava descalço.
Estava levando um prato de ovos mexidos para a mesa.A mesa estava bem farta , bonita , e fez meu estomago roncar.
- Sente -se minha filha - sorriu ele - Você deve estar com fome !
Fiz que sim com a cabeça.
- Bem , então sente-se , e desfrute da comida que seu "pai" fez.
Me sentei e meu "pai" se sentou do outro lado.Eu continuava desconfortável , mas o medo não era tão grande.
- Para onde você me trouxe ? - respirei fundo - Virão me procurar.Minha família , eles mandarão a polícia atrás de mim.Irão me achar !
- Não vão.O feitiço que joguei na sua antiga casa , te deixou fora do rastro de qualquer um.Você jamais existiu.- falou ele 
- Mentira ! - agora eu estava nervosa - Você é um lunático ! - não sabia o que estava fazendo - Você quer dinheiro ? Minha mãe consegue , meu pai , eles conseguem.
- Eu sou seu pai , Ana ! Está é sua casa.- ele respirou fundo e se levantou - A única coisa que eu queria , eu consegui . Você !
Me levantei , com uma faca , que estava ao lado do meu prato.Ele começou a andar até mim.
- Ana . .. - vindo até mim.
- Não se aproxime ! - apontando a faca para ele - Você é um pedófilo , agora já sei.
- Ana , eu sou seu pai ! Exijo respeito !
- Você não é meu pai ! - estava com medo , raiva , angustia e tudo o mais que poderia sentir. - Não chegue perto de mim ! - mas ele não parecia se importar , ele continuava a se aproximar - Não se aproxime ! - lágrimas começaram a rolar , pelo meu rosto.
Ele veio até mim , arrancou a faca da minha mão e me abraçou.Sinceramente , foi reconfortante para mim , eu retribui se carinho.
- Shhhhhhhh . .. Não vou machuca-la.Você é minha filha , só quero que entenda.
- Mas , por que , minha mãe jamais falou de você ? Por que você não procurou ? - por incrível que pareça , eu estava acreditando nele.
- Sua mãe , creio eu , queria te proteger , de alguém que ela achasse que fosse louco.E eu , só consegui te achar agora.Venho procurando você e sua mãe , durante muito tempo.E só agora consegui te encontrar - ele suspirou.
Pude sentir nele , alívio ao me encontrar.Carinho por poder me ter perto de si.E agora ele se sentia bem melhor , ao perceber que eu aceitava quem eu era.Ele me explicou mais sobre o que ele era e o que ele fazia.Tudo em quanto tomávamos o café da manhã.Depois , eu o ajudei com as louças.Trocamos de roupa e saímos.A primeira vez que fui lá fora , fiquei deslumbrada , morávamos no que podia ser chamado de vila.
Era uma vila mais moderna , as casas eram iguais a que eu morava.Tinha feira , para venda de alimentos , que eram cultivados ali mesmo.Vivíamos no meio de uma floresta , fora da correria de uma cidade grande.
Aos sábados , a noite , o lugar virava um local para uma grande festa.Dançávamos a noite toda.
Aqui pude fazer amigo , e estava me preparando , para ajudar meu pai  em seu "emprego".Ele procurava criaturas como nós , mas que , porém , infligiam as leis.Mas eu ainda não estava pronta , não totalmente.Teria que passar primeiro por uma cerimônia.Uma cerimônia de iniciação.
Em uma noite de lua crescente , fez se uma fogueira na forma de um pentagrama invertido.Todos , que poderiam participar , estavam em volta e eu no centro da estrela.Com uma vestimenta leve e avermelhada , acor da paixão.Pois era isso que eu era agora.A mulher que passava desejo , paixão.Eu era a luxuria em forma de mulher.Eu era Ana Paula Luxur.A mais bela e a mais desejada.

Fim

Autor(a): Karolini

sábado, 17 de dezembro de 2011

Partir



Fique comigo !
Não posso suportar .
Partirei agora .
Porém tenho que falar .
A agonia de te ver .
E não te ter .
Meu coração ,
Ficou no estado em que você deixou .
Partido eternamente .
Como , eternamente .
Ficarei sem você .
Teu abraço .
Teu cheiro .
Teu beijo .
Que tanto desejei .
E você nuca me concedeu .
Não chores !
Pois não esperava que tu o fizesses .
Agora , simplesmente , 
Eu vou .
Me libertar .
E o descanso eterno 
Alcançar .


Autor(a): Karolini

Pesadelo



Encontro-me perdida .
Um pesadelo sem fim .
Que tomou conta de mim .
O medo constante 
Em meu ser .
A angustia .
A dor .
O grito .
A respiração entrecortada .
A correia constante .
Quero acordar !
Não consigo .
Ele está tão perto 
Que posso senti-lo em minhas veias .
Cara a cara com ele .
Não posso suportar .
Caio .
Choro .
Ele ajoelha .
Retira o capuz .
O ser mais lindo que já vi .
Meu doce amado voltou .
Me tirando dali .
Autor(a): Karolini

Escuridão



É o fim !
Não temas .
Te acharei 
Na profunda escuridão do teu ser .
Quando menos esperar .
Estarei te levando .
Quando acordares 
Não acordará de verdade .
Em sono profundo 
Permanecerás .
O teu pesadelo , estarás apensa começando .
E eu serei sua eterna companheira .
Autor(a): Karolini

Descanse !



Na névoa da noite
Te encontrarei .
Na escuridão da noite
Te procurarei .
Em um dia sem fim 
Irei atrás de ti .
Quando a morte chegar
Serei a alma que te levará
Daqui para o outro lado
Sou eu quem irá te carregar .
Para o descanso eterno ,
Eu te levarei 
Sempre !


Autor(a): Karolini

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Melancolia



Tudo continua sombriamente igual . 
A cidade dorme seu sono letárgico . 
A chuva cala a duvidosa luz da lua . 
O vento uiva ,
Melancólico ,
Como um grito agudo e invade a penumbra e domina os murmúrios.
No silêncio da noite , resta apenas o temor e o terror , 
Como a palidez do céu após uma tempestade .
Tudo é vazio .
Nada além de um imenso tédio , uma solidão terrível .
Nem paixões , nem desejos!
Apenas desespero!


Obs .: Poema feito por um amigo (Ele me pediu para não colocar seu nome) . 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Condenado a eternidade



Fui condenado a viver na eternidade
Fui maltratado vendo quem eu amava morrer
Perambulando em uma estrada escura
Tempo para tudo e para nada
Condenado a viver mesmo que eu resolva me matar
Não sou um vampiro,
sou um anjo caído
que foi condenado a vagar
Em um universo assustador
Sem um amor.
Escondido no escuro para que ninguém possa me ver
para que eu não possa amar de novo.
E assim parar de sofrer

Paixão Delirante

A delirante paixão que posso demonstrar a você, é quando eu estou aqui ao seu lado e sinto vontade de te abraçar, é quando escrevo meus versos simples e singelos para poder falar de modo bonito que amo você.