domingo, 22 de maio de 2011

No Corpúsculo dos teus olhos

 No Corpúsculo dos teus olhos
Perdi-me em um frenesi de poesia
Vi em sua Iris berrante, a mais bela sinfonia,
O piscar das pálpebras, a lágrima que caía.

 Embarquei-me em sua tristeza,
Em sua solidão, por um momento percebi o quanto estava sã.
O sintonizar de meu alento.


 Meu sangue cristalizou-se
Com a sinceridade do seu olhar.
O meu coração bombeante para de funcionar.
Meu pulmão que te respira, nada mais pode fazer.
O homem errante dos meus olhos não te faz a padecer.


 O falecimento da matéria
Apodreceu por si só.
Minha garganta fecha-se, dá-se um nó.

Nada mais percebo aqui dentro de mim.
Nada mais sobrou.
Minha cabeça gira.
Estremecesse.
Vem um torpor.

 E na ironia do meu destino
Vem o meu enfraquecer,
A morte que vem ao meu encontro,
Leva-me.
Esconde-me.
Me faz morrer.


Por: Verônica
 vida minha anjo q brilha enche-me de amr e de luz me deixa como um pecador sem pecado
liberta minha alma
 deixa meus pensamentos limpos mais puro pensamento de amr
 troca todas minhas manchas por fios de algodão
 retire minha negra fumaça que preenche meu coração
 me deixa ao seu pes e me faz clamar por perdão
rasgue de minha carne toda parte impura
 retire de min tudo que é imundo
não me deixe nesse mundo
 me retire do absurdo
 me leve para um amr delirante e sem noção


Por Francilio e Derr